Entrevista com Rafael Fischmann, fundador e editor-chefe do MacMagazine

Entrevista com Rafael Fischmann, fundador e editor-chefe do MacMagazine

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Entrevista com Rafael Fischmann, fundador e editor-chefe do MacMagazine 10 6 99
    Arquivo pessoal
Rafael Fischmann, criador do MacMagazine

O publicitário Rafael Fischmann, de 29 anos, é usuário assíduo de produtos Apple desde agosto de 2000, quando ganhou um iMac G3. Diz preferir marca pela qualidade dos produtos e profunda atenção aos detalhes. Confira abaixo a entrevista feita pelo Muito + com o Applemaníaco e fundador do site MacMagazine.com.br.

Muito +:  Quando o MacMagazine foi criado? Como surgiu a ideia de criar um site sobre os produtos e serviços da Apple?
Rafael: O MacMagazine foi originalmente criado em abril de 2002, mas a fase atual do site (após um breve hiato) vem ininterrupta desde junho de 2006. Pouco tempo depois de ganhar o meu primeiro iMac eu passei a colaborar com alguns veículos já existentes, mas queria mais autonomia e senti que havia espaço para mais um site sobre o mundo Apple.

Muito +: O que você pensa sobre o ‘fanatismo’ de algumas pessoas pela marca, em que as Apple Stores viram ponto turístico e pessoas passam horas no fila para comprar um lançamento ou somente para estar presente na inauguração de uma nova loja?
Rafael: Não gosto do fanatismo no sentido de achar que tudo o que a Apple faz é perfeito, acaba-se estigmatizando os usuários da marca como tais. Quanto a ficar nas filas, também já fiz isso algumas vezes devido ao meu trabalho no site mas dificilmente faria se não fosse por ele. No caso do Apple Watch, que mesmo semanas após lançado continua difícil de ser comprado, até faz sentido esse "esforço"; mas no geral as pessoas podem comprar online mesmo e receber poucos dias depois.

Muito +: Quais são os conteúdos mais visitados do site desde sua criação? O que as pessoas mais querem saber? 
Rafael: O mundo Apple desde sempre é recheado dos chamados "rumores", os quais são basicamente vazamentos/apostas sobre futuros lançamentos da empresa. O pessoal adora isso pela "áurea" de segredo que gira em torno da Apple e pela simples diversão de se debater entre outros usuários o que ela pode vir a oficializar dias/semanas/meses depois.

Muito +: As pessoas (amigos, familiares, leitores do blog) te procuram para saber novidades ou saber qual aparelho devem comprar? Como é ser um expert da marca? 
Rafael: Sim, diariamente me procuram. No geral é um grande prazer ajudar todos, até porque é um assunto que está sempre na ponta da língua. Mas claro, pensando na audiência do MacMagazine como um todo infelizmente eu não tenho mais condições de ajudar todos individualmente — por isso costumamos responder dúvidas comuns em artigos no site, no nosso podcast e oferecemos também um grande fórum de discussões.

Muito +: Já visitou a loja oficial da Apple no VillageMall ou Morumbi Shopping? O que achou, como compara com as lojas internacionais? 
Rafael: Já visitei ambas as Apple Retail Stores brasileiras e elas equiparam-se bastante com as internacionais. Claro, as internacionais de shopping — pois a Apple ainda não tem uma loja de rua no Brasil. O problema, como sempre, são os preços; aí sim as lojas daqui são bem diferentes das de fora.

Muito +: Quando decide quando mudar de modelo de smartphone? Sempre adquire os novos modelos logo que são lançados ou espera alguns meses?
Rafael: Como sou editor-chefe do MacMagazine, sou "obrigado" (que chato…) a trocar de iPhone todos os anos e normalmente compro logo nos primeiros dias. Se não fosse pelo site, provavelmente só trocaria anualmente se tivesse uma situação financeira muito confortável. Faz mais sentido, para o consumidor comum, trocar somente a cada 2-3 anos.

Muito +: Algumas pessoas compram produtos da Apple, principalmente o iPhone, somente por ser algo que está “na moda”, sem saber as funcionalidades e sem pesquisar modelos de outras marcas. Como você vê esses consumidores? 
Rafael: Acho que cada um gasta o seu dinheiro da forma que quiser. Se você parar para pensar, se o produto "está na moda" é porque deve ter algo de bom. Às vezes a pessoa não tem interesse em pesquisar ou até mesmo não entende muito do assunto, então não faz tanta diferença. E esse comportamento é algo que acontece com outras marcas, em outros segmentos inclusive. É normal do ser humano.

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